segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Camus

Esse cara sabia o que falava e escrevia.... não vi em nenhum outro autor uma forma de escrever a realidade de forma poética.

“Eu amo a vida,
eis a minha verdadeira fraqueza.
Amo-a tanto,
que não tenho
nenhuma imaginação
para o que não
for vida.”

“Penso agora em flores, sorrisos, desejo de mulher, e compreendo que todo o meu horror de morrer está contido em meu ciúme de vida. Sinto ciúme daqueles que virão e para os quais as flores e o desejo de mulher terão todo o seu sentido de carne e de sangue. Sou invejoso porque amo demais a vida para não ser egoísta... Quero suportar minha lucidez até o fim e contemplar minha morte com toda a exuberância de meu ciúme e de meu horror”.

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