sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Sono tre parole

Sono tre parole,
"Ti voglio bene",
sono queste sole
che vuole il cuor.

Quante frasi ancor
sa inventar l'amor,
dolci e lusinghiere,
ma nessuna dà
questo sogno d'or di felicitá.

Sono tre parole,
"Ti voglio bene",
sono queste sole
ch'io chiedo a te.

Poi se tu vorrai,
la mia vita avrai,
perchè, mio tesor,
l'unico mio amor,
piccolo, sei tu.

Quante frasi ancor
sa inventar l'amor,
dolci e lusinghiere,
ma nessuna dà
questo sogno d'or di felicitá.

Sono tre parole,
"Ti voglio bene",
sono queste sole
ch'io chiedo a te.

Poi se tu vorrai,
la mia vita avrai,
perchè, mio tesor,
l'unico mio amor,
piccolo, sei tu.

Perchè, mio tesor,
l'unico mio amor,
piccolo, sei tu.

Perchè, mio tesor,
l'unico mio amor,
piccolo, sei tu.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Camus

Esse cara sabia o que falava e escrevia.... não vi em nenhum outro autor uma forma de escrever a realidade de forma poética.

“Eu amo a vida,
eis a minha verdadeira fraqueza.
Amo-a tanto,
que não tenho
nenhuma imaginação
para o que não
for vida.”

“Penso agora em flores, sorrisos, desejo de mulher, e compreendo que todo o meu horror de morrer está contido em meu ciúme de vida. Sinto ciúme daqueles que virão e para os quais as flores e o desejo de mulher terão todo o seu sentido de carne e de sangue. Sou invejoso porque amo demais a vida para não ser egoísta... Quero suportar minha lucidez até o fim e contemplar minha morte com toda a exuberância de meu ciúme e de meu horror”.

sábado, 12 de junho de 2010

Uma letra de música. Borboletas

Amo esta música, e a letra é muito bonita. Sou apaixonada por borboletas por isso estou postando.


Percebo que o tempo já não passa
Você diz que não tem graça amar assim
Foi tudo tão bonito, mas voou pro infinito
Parecido com borboletas de um jardim

Agora você volta
E balança o que eu sentia por outro alguém
Dividido entre dois mundos
Sei que estou amando mas ainda não sei quem

Não sei dizer o que mudou
Mas nada está igual
Numa noite estranha,a gente se estranha,e fica mal
Você tenta provar que tudo em nós morreu
Borboletas sempre voltam
E o seu jardim sou eu

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Um pouquinho de Nietzsche

A Criação de Deus como Travão aos Instintos




Uma obrigação para com Deus: esta ideia foi porém o instrumento de tortura. Imaginou-se Deus como um contraste dos seus próprios instintos animais (do homem) e irresistíveis e deste modo transformou estes instintos em faltas para com Deus, hostilidade, rebelião contra o «Senhor», «Pai» e «Princípio do mundo», e colocando-se galantemente entre «Deus» e o «Diabo» negou a Natureza para afirmar o real, o vivo, overdadeiro Deus, Deus santo, Deus justo, Deus castigador, Deus sobrenatural, suplício infinito, inferno, grandeza incomensurável do castigo e da falta. Há uma espécie de demência da vontade nesta crueldade psíquica. Esta vontade de se achar culpado e réprobo até ao infinito; esta vontade de ver-se castigado eternamente; esta vontade de tornar funesto o profundo sentimento de todas as coisas e de fechar a saída deste labirinto de ideias fixas; esta vontade de erigir um ideal, o ideal de «Deus santo, santo, santo», para dar-se meçhor conta da própria indignidade absoluta... Oh, triste e louca besta humana!



A que imaginações contra natura, a que paroxismo de demência, a que a bestialidade de ideia se deixa arrastar, quando se lhe impede ser besta de acção!... Tudo isto é muito interessante, mas quando se olha para o fundo deste abismo, sentem-se vertigens de tristeza enervante. Não há dúvida de que isto é uma doença, a mais terrível que tem havido entre os homens e aquele cujos ouvidos sejam capazes de ouvir, nesta negra noite de tortura e de absurdo, o grito de amor, o grito de êxtase e de desejo, o grito de redenção por amor, será presa de horror invencível... Há tantas coisas no homem que infudem espanto! Foi por tanto tempo a terra um asilo de dementes!
Friedrich Nietzsche, in 'A Genealogia da Moral'

Fonte: http://www.citador.pt/pensar.php?op=10&refid=201003262130&author=22